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Mulheres são maioria nos consultórios odontológicos




Diversos levantamentos científicos comprovam com números o que grande parte dos dentistas já percebe em consultório: as mulheres são maioria entre os pacientes que buscam medidas preventivas e tratamentos estéticos. Neste mês da mulher, em que chamamos atenção para as questões específicas da saúde bucal feminina, esse é um dado relevante.


Na visão da diretora clínica do IOS, a periodontista e implantodontista Marlei Bonella, o fato é positivo por um lado, mas com pontos preocupantes, por outro.


Para a especialista, toda mulher deve, de fato, ter uma preocupação especial com a sua saúde bucal. Afinal, alterações biológicas próprias do organismo feminino realmente podem predispor mais a mulher a alguns quadros.


“Entretanto, os problemas que podem afetar a saúde bucal e a saúde sistêmica não são exclusividade só da mulher”, enfatiza. “Um paciente do sexo masculino, que não cuida bem da higienização dental e que não tenha um acompanhamento preventivo, também vai ter cáries e problemas gengivais ou outras patologias bucais”, completa.


O que a Dra. Marlei diz, foi comprovado em um estudo feito pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e publicado no Journal of Periodontology, em 2011. O levantamento, feito entre 800 participantes, mostrou que o índice de mulheres que realizavam os seus check-ups odontológicos com regularidade era duas vezes maior do que o dos homens e que elas eram três vezes mais propensas a utilizar fio dental como complementação da higiene bucal.


O comportamento feminino se refletiu no estado geral de saúde bucal das participantes avaliadas. Os índices de placa bacteriana, cálculo dental e sangramento durante a escovação constatados entre as mulheres foi substancialmente menor do que entre os homens acompanhados no estudo.

Contudo, conforme observa a especialista, o fato das mulheres serem maioria entre os que buscam uma abordagem preventiva, também não quer dizer que muitas outras não acabam por negligenciar a sua saúde bucal. Afinal, a desatenção com a saúde dos dentes e das gengivas ainda é um problema geral entre a nossa população.


“O fato que ainda temos um caminho muito longo a percorrer até criarmos uma cultura de consciência em relação à saúde bucal. Isso ainda é algo que não se disseminou entre todas as camadas da população”, observa.


Na percepção da dentista, mesmo entre pessoas com mais escolaridade e maiores níveis sócio-econômicos, ainda é comum a ideia de que o dentista só deve ser acionado quando um problema aparece ou quando a pessoa deseja algum tratamento estético. “As pessoas de uma forma geral devem estar atentas ao fato de que muitas complicações, incômodos e tratamentos onerosos poderiam ser evitados com a simples ida ao dentista a cada seis meses”, frisa.


A dentista lembra ainda que muitas doenças que acometem a boca podem dar sinais de alerta para outras doenças da saúde sistêmica, permitindo um diagnóstico precoce. “A saúde começa pela boca e isso vale para todas as pessoas, em todas as faixas etárias”, pontua Marlei.

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