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Glândulas salivares também podem desenvolver cálculos

Você já ouviu falar em pedras nos rins e na vesícula, certamente. Mas sabia que as glândulas salivares também podem formar cálculos? Esse quadro se chama sialolitíase e costuma trazer muitos pacientes assustados aos consultórios dentários, ao perceberem os inchaços e a súbita diminuição de saliva.



O tratamento pode ser por meio de microcirurgia ou, até mesmo, por meio da estimulação glandular, massageando e hidratando a área, a fim de tornar mais fácil a excreção do(s) cálculo(s).


Tudo depende do tamanho e localização da(s) pedra(s) e de outros fatores do histórico clínico do paciente, como o número de repetições desse tipo de ocorrência e a duração dos sintomas. Em geral, também costumam ser prescritos antibióticos, devido ao potencial bacteriano do processo.

Mas o que causa a sialolitíase, afinal?


Essas pedras, chamadas clinicamente de sialolitos, podem se formar quando, por alguma razão, a concentração de cálcio salivar encontra-se aumentada. Outro motivo pode ser o acúmulo de restos alimentares associado à presença de bactérias naturalmente encontradas na cavidade oral, que migram para o ducto salivar, gerando a obstrução do mesmo e a formação do cálculo.


Os sialolitos podem variar em tamanho, indo desde um grão de milho até um caroço de azeitona. Normalmente apresentam formato arredondado, oval ou alongado. Mais de 80% dos casos costumam acontecer nas glândulas submandibulares, que apresentam dutos longos e sinuosos e que, devido a ação da gravidade no trajeto percorrido pela saliva, estão mais sujeitas à obstrução. Mas o problema também aconte nas paróditas, nas sublinguais e nas demais glândulas da


Os sialolitos podem variar de tamanho

Estatisticamente, o quadro afeta duas vezes mais os homens do que as mulheres, com grande ocorrência entre pacientes na faixa etária entre 30 e 50 anos.


Sintomas

Esse quadro clínico costuma se caracterizar por dor abrupta associada a um aumento de volume na região submandibular durante ou perto do momento do ato alimentar – quando a síntese de saliva encontra-se no seu ápice e o fluxo salivar é empurrado contra a obstrução da glândula. O edema costuma surgir repentinamente, sempre que há a estimulação do fluxo salivar, regredindo posteriormente. O paciente também costuma notar a diminuição da produção de saliva.

Realizando um exame clínico, apalpando a região, geralmente conseguimos localizar o cálculo e avaliar a sua dimensão. Em alguns casos podemos recorrer a exames de imagem para confirmar o diagnóstico.


A sialolitíase é um quadro incômodo e com grande potencial infecto-inflamatório, se não for diagnosticado e tratado logo. Além disso, a avaliação pelo dentista também é importante para descartar outros quadros clínicos, como o câncer bucal.


As visitas de rotina ao consultório, os check-ups odontológicos periódicos e a atenção à higienização bucal diária – seguindo orientações específicas, se elas existirem – são medidas fundamentais na prevenção desse e de uma infinidade de problemas bucais. O seu dentista é o guardião do seu sorriso.

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